11 janeiro 2018

Ainda Auschwitz

Não se regressa igual depois de pisar Auschwitz. Mesmo que se vá preparado, que se tenham lido os livros e visto os documentários, sente-se o mal na sua plenitude, fechamos os olhos para melhor apreender tamanha maldade discricionária, há empatia incondicional pelos que aqui morreram.

(E percebemos, quase a desculpando, a cobardia dos que não viram, não sabiam. E é essa a pior parte)

3 comentários:

  1. Não sou assim tão corajosa. Duvido que alguma vez conseguisse visitar Auschwitz (a palavra visitar neste contexto foi escrita com muito cuidado), o último documentário que vi foi na RTP2 e deixou marcas, isto tendo um écran ali em frente em modo protecção, mesmo assim deixa marcas bem profundas. Estar lá, no mesmo local onde seres humanos foram reduzidos a nada, como se nada tivessem sido, deve ser aterrador. Deve destruir uma pessoa por dentro.

    Acredito que não se regresse igual.

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  2. Não se fica igual, não. Identifico exacta e claramente dois momentos de ruptura na minha vida. Um deles foi quando fui lá.

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  3. Anónimo11.1.18

    Auschwitz devia ser obrigatório.
    Já viajei muito, nenhum outro sítio me marcou tanto como Auschwitz.
    (Machu Pichu, pela positiva).

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